Polémica “política” nas Jornadas Mundiais da Juventude; Diocese precisa de apoio nos transportes e alojamento dos jovens

Abordado sobre a celeuma em torno dos custos das Jornadas Mundiais da Juventude (JM), o Bispo da Diocese do Funchal considera que se tratou de “uma polémica política. As JMJ apanhou por tabela”. No entanto, acrescentou, “a polémica teve uma grande vantagem de despertar todos para as JMJ. Agora não podem dizer que não sabiam que ia haver uma JMJ. Mas, em substância, “a polémica não afeta nada”.

A Região também se mobiliza para o grande evento mundial. O Bispo reconhece que se coloca “o problema dos transportes: como levar mais de mil jovens às JMJ em Lisboa, acrescidos aos que nos veem visitar (cerca de 400)? Não conseguimos arranjar barco, vamos de avião, mas se preciso vamos a nado…” [refere com humor perante a complexidade da questão].

Há ainda outra questão que se coloca: onde vão ficar os cerca de 400 jovens que veem para a Madeira nas JMJ? Tudo está a ser tratado nas várias paróquias. Os párocos têm um impresso destinado às famílias que queiram acolher os jovens nas suas residencias. “Os madeirenses  serão suficientemente  generosos para acolher estas centenas de jovens que nos visitam. Havemos de encontrar maneira de os alojar”, afirmou, com otimismo, o Bispo da Diocese.