D. Nuno Brás e a saída de Martins Júnior: cumpriu-se o acordo inicial de ficar mais um ano e acabou por ser três

Mudança na Ribeira Seca é pacífica e acordada previamente, explica D. Nuno Brá

A mudança de pároco na Ribeira Seca é um processo fechado e sereno, declarou o Bispo do Funchal aos jornalistas, à margem de uma conferência realizada esta manhã no “Liceu”.

Segundo D. Nuno Brás, tratou-se de um acordo firmado, de início, para Martins Júnior ficar um ano à frente da paróquia da Ribeira Seca, tendo este prazo se dilatado por três anos”. No entanto, é sabido que muitos populares da Ribeira Seca preferiam que o histórico sacerdote continuasse. Urge pois clarificar a questão. D. Nuno Brás replica: “Não há nada para clarificar. O processo foi muito claro desde o princípio. No início, o Sr Padre Martins aceitou ficar por um ano e foi-lhe concedido esse ano e já lá vão 3 anos. Digamos que o prazo foi prolongado”.

O que a Diocese espera agora da paróquia da Ribeira Seca, com a saída desta figura emblemática local? “Creio que é importante uma normalização de uma vida paroquial e é isso que está a acontecer. Está tudo a ser feito num processo muito claro, sereno e calmo”, explicou.

Urge também questionar: então, ninguém foi obrigado a sair? O Bispo da Diocese esclarece: “Ninguém foi obrigado a sair, porque isto resultava de um acordo feito inicialmente. O acordo era por mais um ano e já está por três. Logo, é natural que saia”.

O que espera o Prelado da Diocese da paróquia da Ribeira Seca? “Espero que comece a ter os ritmos de todas as outras comunidades, de catequese, de ritmo celebrativo, como todas as paróquias. Que não haja aquela ideia de que na Diocese do Funchal há uma paróquia que não esteja integrada, mas que se possa dizer que, nesta Diocese, todas as paróquias têm um ritmo comum e europeu”.