No Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos, estará em cartaz, nos próximos dias 4 e 5 de Março, o espectáculo “Dramas & Papaias”. Será apresentado às 21 horas dos dias referidos. Podem ser feitas reservas pelo telefone 967 641 978. Os bilhetes custam 6€, sendo 3€ para estudantes (mediante apresentação de cartão).
A divertida sinopse promete um espectáculo com entretenimento e risos: “O Grupo Paroquial e Recreativo Os Papaios, colectividade teatral da Lombada da Papaia, recebe um convite para representar uma peça perante uma comitiva ministerial proveniente do Continente, em visita à Ilha da Madeira.
Os actores ávidos de mostrarem os seus talentos, a tais doutas sumidades, numa epifania criam “A Tragédia do Atum”, «Uma peça em verso em que se irá pôr a nu todos os dramas e injustiças a que esse peixe foi e é sujeito!», como refere um dos personagens. Há que falar da nossa terra e dos nossos costumes, das nossas bananas, do nosso mar, do nosso milho frito. Cultura é isso, pois claro! O fogo-de-artifício, a poncha e a anona também entram nesta equação mais que provável. Ainda vêm a Ana d´Arfet, o tabaibo, a espetada e o Max, tudo junto, em delírios fellinianos atirados para cima do palco. Quanto mais barroco melhor”, refere-se num comunicado.
“Como refere uma personagem aspirante a atriz, «Se tivermos sucesso pode haver alguém que nos leve para a Capital» e desse modo, continua ela, «Até já estou a ver, numa daquelas grandes avenidas, a minha cara dentro de uma grande estrela a piscar! Os fotógrafos a acotovelarem-se para conseguirem o melhor flash! As pessoas nas ruas ficando paralisadas ao passarem por mim, pensando que estão a ter a visão de uma deusa! Capas e capas de revista comigo!!! Multidões a chamarem pelo meu nome!»”.
Esta produção promete ser “uma espécie de pot-pourri à madeirense, para todas as idades, com duração de 1h25m, em que o absurdo, o grotesco e a ironia dançam ao som do bailinho da Madeira”.
Os intérpretes são Carlos Vieira, Miguel Sobral, Guilherme de Mendonça, Rui Miguel Vieira e Rui Adriano Martins. O desenho de luz é de António Freitas. Já o cartaz é de Miguel Sobral. A encenação e texto são da autoria de Diogo Correia Pinto.