Ucrânia sob ataque total; Biden não empenhará forças americanas no conflito

O presidente norte-americano, Joe Biden, reafirmou que as tropas dos Estados Unidos não serão empenhadas num conflito com a Rússia em território ucraniano. “As nossas forças não se dirigem à Europa para lutar na Ucrânia, mas para defender os nossos aliados da NATO e dar garantias a esses aliados no leste”, declarou, prometendo “defender cada polegada de território da NATO com toda a força do poderio americano”.

A Ucrânia continua sob um ataque total em diversas frentes, com o presidente ucraniano a alertar que uma “nova cortina de ferro” está a cair sobre a Europa. Enquanto se reportam explosões e tiros em várias cidades ucranianas, o presidente Volodymyr Zelensky mostrou determinação em que essa citada “cortina de ferro” não se abata sobre o território da Ucrânia.

Por enquanto, o número de baixas é, segundo a BBC, ainda desconhecido – embora se estimem várias dezenas, pelo menos, incluindo civis, segundo os reportes mais recentes, enquanto as tropas russas avançam sobre a capital, Kiev.

Zelensky falava em uniforme militar, dirigindo-se ao povo da Ucrânia, ao comentar os mísseis, o ruído das aeronaves e os tiros que se sucedem.

O presidente ucraniano diz que o seu exército tem tido sucesso ao defender a região de Donbas, no Leste. Assumiu que a região mais problemática é Kherson, no sul. As tropas russas avançaram para norte ali, a partir da Crimeia.

Entretanto, sabe-se de combates numa base aérea nos subúrbios de Kiev. As pessoas, entretanto, continuam a abandonar a capital.

A Ucrânia disse ter matado pelo menos 50 soldados russos e abatido seis aeronaves. Armas serão distribuídas a quem quer que esteja disposto a combater os russos, diz-se.

Filas de pessoas estão a proteger-se no metro de Kiev, uma estrutura de grande dimensão.