O MPT emitiu uma nota constatando que desde 2020 que os madeirenses lidam com uma pandemia que destruiu vidas, empregos, que fragilizou a economia e que levará muito em breve a incumprimentos de crédito, com todos os aspectos negativos que tal acarreta.

“Trazemos diariamente na mente as recomendações que nos são apresentadas, cumprimos com regras, máscaras e recolhimentos. Acolhemos os nossos emigrantes e estudantes à distância, com obrigatoriedade de apresentação de testes: à chegada e pouco depois. Fazemos malabarismo não só com as contas do fim do mês mas também com o teletrabalho enquanto supervisionamos adolescentes com aulas on-line. Deixamos para mais tarde as festas de Natal, fim de ano e Carnaval por respeito à segurança de todos nós”, prossegue a nota.

“E depois vemos surgirem notícias de eventos públicos… realizados em unidades hoteleiras, com a presença de pessoas não residentes na ilha, a quem pelos vistos não é pedido o isolamento profilático, a quem não é pedido segundo teste e cuja presença pode agravar os números que a tanto custo tentamos fazer descer”, lamenta o MPT.

“Não se compreende que numa era digital se continue a trabalhar politicamente como se vivêssemos numa Madeira (ou num Portugal, ou numa Europa, ou num Mundo) de pré-pandemia”, critica o partido. “Os tempos mudaram e os eventos (políticos ou não) têm e acima de tudo DEVEM se adaptar”, entende Valter Rodrigues, pela Comissão Reinstaladora do MPT.