O gestor hoteleiro madeirense António Trindade revelou, no âmbito do programa “Debate da Semana”, na TSF, que a Transavia quis fazer voos Lisboa-Funchal mas a ANA não atribuiu “slots” (direito de aterrar e descolar) para esta companhia devido ao congestionamento do Aeroporto de Lisboa. Uma questão que se coloca num momento em que se debate a entrada de uma terceira companhia na linha da Madeira.

Relativamente ao subsídio de mobilidade, Trindade disse que “vivemos neste ambiente em que a criação do subsídio vai criar constrangimentos enormes a todos os segmentos”, sendo que o novo modelo, se vier a ser assente no pagamento apenas dos 86 euros, resolver a situação do residente, que não está sensível ao custo global das passagens, mas o mesmo já não acontece com os madeirenses residentes fora.

Para o administrador hoteleiro “corremos o risco de perder a easyJet por erros crassos. Tal como está prevista a aplicação do subsídio de mobilidade, vamos dar um grande apoio à TAP e vai ser a companhia que será escolhida por todos. Custe 200, 400, 600 ou 1000 euros, o Estado que pague. Se olharmos para os números dos primeiros 9 meses deste ano, a easyJet desceu e a TAP subiu”.