O JPP recordou, hoje, que “já a 2 de Abril de 2018, o JPP pediu uma reunião ao presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, a fim de discutir vários assuntos da vida interna do país, nomeadamente esta situação da mobilidade, e até hoje passados 5 meses, nem se dignou a dar uma satisfação. Fica claro, que o Presidente está a tratar os partidos políticos portugueses de forma distinta, tendo uma maior atenção para aqueles com assento na Assembleia da República, em detrimento das Assembleias Legislativas Regionais”.

Élvio Sousa toma, assim, posição pública na sequência das declarações do CEO da TAP que, na opinião do JPP, demonstra, “além da insensibilidade da companhia em face das dificuldades das famílias”, o facto do “senhor presidente da República estar a fazer “ouvidos de mercador” a uma situação de flagrante desrespeito pelo cumprimento do princípio constitucional da continuidade territorial”.

Para o JPP é, hoje, “perfeitamente claro que a companhia aérea detida pelo Estado (TAP) está a explorar os cidadãos insulares, que não tem de momento alternativa de mobilidade, não se ficando pelos preços altos em alturas festivas, mas desenvolvendo uma política agressiva e especulativa todo o ano.

“Não basta vir dizer que as viagens estão mais módicas, que o novo modelo de subsídio feito pelo PSD é o melhor e mais justo (como já ouvimos). É preciso, é fundamental, agir perante a maior ofensiva ao direito de “continuar” a se deslocar em território nacional, sobretudo por uma companhia detida 50% pelo Estado. Por isso, o JPP apresentará, em breve, uma ferramenta que permitirá que os cidadãos interessados possam manifestar-se em conformidade”.