Neste dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, a CDU realizou uma iniciativa na Rua Fernão Ornelas. A dirigente da CDU, Herlanda Amado, afirmou na oportunidade que “o agravamento das condições de vida das mulheres, as situações discriminatórias e de violência sobre as mulheres ao nível do emprego, da educação, das reformas e pensões, da saúde, da participação social, da fruição cultural, multiplicaram-se exponencialmente neste último ano”.
“Neste momento particular em que assinala mais um Dia Internacional da Mulher, muitas mulheres estão a sentir um agravamento brutal das suas condições de vida. Desde o radical aumento do custo de vida, com o aumento da alimentação, da habitação, à insuficiência de resposta dos serviços públicos seja na educação ou na saúde”, referiu.
“Enquanto trabalhadoras, cidadãs e mães, as mulheres estão sujeitas a pesados sacrifícios no seu dia a dia, assistindo à retirada dos seus direitos, à sua emancipação e autonomia, dos seus sonhos e futuro. A Luta pela igualdade não se mede em palavras nem em declarações de intenções feitas num momento de “comemoração”, mas é feita sim, de acções concretas e de propostas que garantam a igualdade plena. Para que possamos celebrar os direitos das mulheres, é necessário efectivar políticas, na lei e na vida de todas as mulheres, que acabem com as desigualdades estruturais, através do aumento dos salários e das pensões, de mais e melhores serviços públicos, de habitação a custos cessíveis, que se erradiquem todas as formas de violência contra as mulheres, prevenindo as causas e combatendo-as”.
Manifestando-se contra a resistência a aumentar os salários e as pensões das mulheres, e denunciando as desigualdades salariais, os comunistas consideram que “as mulheres não estão condenadas à desigualdade e ao empobrecimento, discriminações e violência”.