Sindicato dos Rodoviários faz esclarecimento

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Actividades Metalúrgicas da Região Autónoma da Madeira (STRAMM) vem, por este meio, esclarecer os seus associados e público em geral que conseguiu o melhor acordo com o Grupo Horários do Funchal e, por tal motivo, não adere ao Plenário de Trabalhadores marcado para o dia 23/02/2023 por iniciativa de outras organizações.

O STRAMM relembra que, em 2019, o SNM, agora SNMOT, negociou e assinou um Acordo de Empresa e os respectivos aumentos salariais para 2019 até 2022, sem dar qualquer informação ou esclarecimento aos trabalhadores, revelando, desta forma, quem é que defende os trabalhadores e os “patrões”.

“Mais se informa que os aumentos negociados, nessa altura, foram significativamente abaixo dos negociados pelo STRAMM, tanto assim é que o Grupo HF foi obrigado por nós a praticar todos os aumentos iguais para todos os trabalhadores”, esclarece o STRAMM.

“Nesses quatro anos, 2019 a 2022, os trabalhadores tiveram um ganho real entre 182 euros e os 192 euros, nunca antes obtido e tudo se deve ao STRAMM. O STRAMM, para o período de 2023 a 2025, negociou os respectivos aumentos para cada ano, totalizando aumentos nesses três anos no valor entre os 191 euros e os 200 euros, mais uma vez, aumentos reais para os trabalhadores, que equivale por mês entre 63,66 euros a 67 euros”, sublinha-se.

“Antes de fechar as negociações, fez sessões de esclarecimentos ao longo de todo o dia, onde os trabalhadores sindicalizados no STRAMM puderam ser esclarecidos dos aumentos negociados e, por isso, as afirmações do SNMOT não são verdadeiras e são caluniosas para com o STRAMM e todos os trabalhadores do Grupo HF”, assegura.

“O STRAMM adotou este método de esclarecimento aos trabalhadores, ao longo do dia para evitar constrangimentos nos serviços prestados à população, forma que o SNMOT poderia fazer, ou poderia fazer como no passado, Plenários de Trabalhadores ao sábado ou ao domingo, quando estava ao lado dos patrões. Desta forma, não afectava o serviço às populações e não denegria a imagem dos colaboradores, principalmente, motoristas perante os utilizadores de transporte público, que nada têm a ver com a falta de respeito do SNMOT e as negociações dos aumentos salariais”, refere o comunicado.

“Mais uma vez, o SNMOT tenta passar a imagem de lutador pelos direitos dos trabalhadores, envolvendo a população na sua “luta”, quando a mesma nada tem a ver com ela, população que paga o seu passe e é afectada por sindicalistas de Lisboa, que vêm aqui à Região e logo de seguida vão embora e não têm de lidar todos os dias com os nossos clientes”, acusa o sindicato.

“Por último, era de questionar aos associados do SNMOT o que o homem de Lisboa negociou no seu AE a favor dos trabalhadores e se o seu AE não é mais do que uma cópia do AE do STRAMM. O STRAMM não precisa de Lisboa para dar lições ao povo da Madeira”.