O Bloco de Esquerda Madeira veio declarar-se “indignado”, exigindo explicações do secretário da Saúde, Pedro Ramos, sobre as razões que ditaram o fim da consulta médica de sexologia no Serviço Regional de Saúde.

“Esta é uma consulta muito importante para as pessoas. Foi uma grande conquista ter esta consulta disponível no serviço público bem como ter profissionais, que investiram nesta área e exercem no serviço público de saúde”, diz Dina Letra, do BE.

“A população LGBTQIA + deixa, assim, de ter uma resposta médica se necessitar, e muitas das vezes necessitam”, asseguram os bloquistas, que questionam ainda “para onde vão ser encaminhados os casos de abusadores sexuais enviados pelo tribunal?”

Onde e em que condições será efectuado o acompanhamento médico dos utentes quer os que fazem consulta regular quer os que estão em lista de espera? Qual é a alternativa para estas pessoas?, questiona.

A administração do SESARAM, sentencia o Bloco, demonstra, uma vez mais, uma total falta de sensibilidade para com os problemas dos utentes; uma total falta capacidade de diálogo com os seus recursos humanos, e, sistematicamente, continua a empurrar as pessoas para o privado num momento tão sensível como aquele que estamos a viver. “Isto é inaceitável!”, insurge-se o BE.