O PPM Madeira esteve ontem na feira semanal de produtos hortícolas biológicos que se realiza na placa central em frente à Loja do Cidadão, e conversou com alguns agricultores, registando as suas queixas, que se prendem com vários factores nomeadamente os apoios a este tipo de agricultura,  que é mais dispendiosa e trabalhosa que a outra de produção em massa com adubos e produtos químicos.

 A dificuldade também em escoar por vezes os seus produtos é também uma preocupação destes agricultores, pois os mesmos dizem que não há um espaço onde vender diariamente, diz o coordenador Paulo Brito. O PPM sugeriu o Mercado dos Lavradores, mas refereriam que actualmente, “devido aos altíssimos valores cobrados pelas rendas, tal não é viável”.

Estes produtos biológico, diz o PPM, até nem variam muito de valor dos de produção com adubos. “Há muitas pessoas com quem também falámos e que preferem estes produtos biológicos pelo facto de serem mais saudáveis à alimentação”, refere o partido: “Embora por vezes não tenham aquele aspecto bonito que vemos nos supermercados, o sabor é muito melhor”.

  Estes agricultores que veem todos os seus produtos terem que ser certificados, já reuniram com algumas cadeias de distribuição alimentar, mas disseram que o valor que querem pagar não é justo para o trabalho diário que o agricultor tem no campo.

 Perante esta situação, o PPM sugere que se forme uma espécie de cooperativa que dê apoio e faça escoar estes produtos biológicos que sem dúvida são muito mais saudáveis e naturais.