RIR queixa-se do PS e da “esquerda Caviar”

O RIR divulgou um comunicado bastante crítico do PS e, conforme a classificam, “a esquerda Caviar”, que, acusa o partido, “vêm negociando o orçamento de estado, sempre a pensar no aumento do salário mínimo nacional, contudo de propósito ou por esquecimento, esquecem-se que as restantes classes trabalhadoras estão com as carreiras congeladas há vários anos e sem aumento salarial”.

Por esta razão, afirmam, muitos trabalhadores estão desmotivados e revoltados, uma vez que têm que ensinar e orientar os novos trabalhadores, que vão receber o mesmo que aqueles que desempenham funções há 10, 20, 30 anos.

“Um Assistente Operacional, um Assistente Técnico ou um Técnico Superior, com 10, 20, 30 anos de serviço, recebe o mesmo que um trabalhador na mesma categoria, que comece a trabalhar hoje, sendo esta realidade lamentável e revoltante”, queixa-se o RIR.

Esta estrutura política desafia portanto todos os trabalhadores a que nas próximas eleições “mostrem um cartão vermelho a esta gente que nos governa, que em campanha eleitoral dizem um coisa e depois fazem outra, sendo mais repugnante, que aqueles que apoiavam a descida da idade da reforma e o aumento dos salários, tenha votado a favor do aumento da idade da reforma, do congelamento de carreiras e do congelamento salarial”.