O partido JPP levou a cabo uma arruada pelo centro do Funchal, na recta final de campanha para as eleições regionais de 22 de Setembro. Em destaque esteve o tema da Educação. Patrícia Spínola recordou, a propósito, que o JPP se bateu estes quatro anos por algumas medidas na área da educação e “que não deixamos para o calendário eleitoral para as defender.”

A candidata apontou que algumas carreiras dentro da Educação, como os assistentes operacionais e como os auxiliares de educação de infância, continuam a reclamar em termos de carreira, novas actualizações salariais.

“Não podemos esquecer a classe docente, onde as medidas que exigem os professores, estão relacionadas com alguns pormenores que fazem toda a diferença na sua carreira. O JPP continua a manter no seu programa eleitoral a eliminação das cotas de acesso ao quinto e sétimo escalão da carreira, a avaliação dos professores deve ser feita segundo a sua produtividade e não pelo espaço de abertura de uma cota que a Secretaria Regional resolveu estabelecer.”

Relativamente ao descongelamento de carreiras no sector, o JPP defendeu que é “necessária uma reavaliação, com possibilidade de, em sete anos, conseguir-se o descongelamento” e veio lembrar que os docentes que efectuaram mestrados e doutoramentos tinham benefícios no andamento da carreira, mas que neste momento isso foi-lhes retirado.

Já na educação de infância, “continuamos a exigir o mesmo calendário escolar, o Governo Regional tentou fazê-lo, mas sem esforço, porque não assegurou as actividades dos períodos não lectivos. Continua por não existir igualdade entre os educadores de infância e os professores do primeiro ciclo do ensino básico, que não têm redução da componente lectiva ao longo da sua carreira, enquanto todos os outros docentes o têm salvaguardado, “entendemos que há claramente uma injustiça.”

Em relação às escolas encerradas, a candidata pede que “não se esqueça que não lhes foi dada outro destino e sugere a sua utilização para o ensino de adultos ou para outros projectos inovadores.”

Patrícia Spínola recordou que “os partidos da oposição que, hoje, apresentam também no seu programa eleitoral muitas destas medidas, durante a discussão na Assembleia Legislativa da Madeira, em sede de especialidade, não apresentaram nenhuma dessas propostas, embora tenham tido oportunidade de o fazer, o JPP é coerente em manter o que propôs e o que continua a defender.”