O n.º 2 da lista de Miguel Albuquerque às eleições regionais antecipadas de 29 de Março foi alvo de um processo judicial proposto pelo Banif.
O processo de execução entrou a 23 de Janeiro último no Tribunal do Funchal (secção de execuções) e nele o banco exige o pagamento de mais de 835 mil euros.
A entrada do processo é posterior ao congresso do PSD-M de 10 e 11 de Janeiro onde Adolfo Freitas Brazão foi eleito presidente da mesa do Congresso e presidente do Conselho Regional do partido.
Refira-se que, caso o PSD-Madeira vença as eleições regionais antecipadas, o nome do advogado Adolfo Brazão será proposto pelos social-democratas para presidir ao parlamento.
Adolfo Brazão é amigo de infância de Miguel Albuquerque e, no final de 2013, fundiu o seu escritório de advogados com o escritório do também amigo, João Lima.
Desconhece-se o que estará na origem do processo de execução movido pelo Banif contra Adolfo de Freitas Brazão e família.
O certo é que, caso o Banif não desista do processo, ou não haja acordo entre credor e devedores, o novo dirigente do PSD-M arrisca-se a ter de lidar agora, já não enquanto profissional do foro mas enquanto executado, com o agente de execução.
Adolfo de Freitas Brazão é advogado (profissional independente) mas esteve/está ligado a uma entidade pública. É quadro do ex-Instituto de Habitação da Madeira, agora Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM), embora se encontre de licença sem vencimento de longa duração desde 15 de Novembro de 1999.