Os socialistas vieram hoje pedir que “não façam os madeirenses de parvos”, pois os problemas existentes são reais.

“Os madeirenses não querem um governo que finge governar”, disse Sérgio Gonçalves durante uma acção de campanha no Funchal na manhã desta quinta-feira, 21 de Setembro.

 “Só nestes últimos dias de campanha”, apontou, “o governo decidiu pagar o subsídio Covid devido aos profissionais de saúde há mais de dois anos. Os madeirenses sabem que este governo regional engana os idosos quando diz que, se o PS ganhar, não vão receber reformas. Os madeirenses sabem que os funcionários do governo são confundidos com funcionários do PSD.”

Sérgio Gonçalves denunciou ainda telefonemas de tentativa de condicionamento do voto que estão a ser feitos, em castelhano, para a comunidade luso-venezuelana. “O PSD terá de explicar como teve acesso às bases de dados dos cidadãos”, referiu.

Todas estas “artimanhas”, disse o presidente do PS-Madeira, “servem para esconder a incapacidade deste governo para resolver os problemas dos madeirenses”.

Para o líder socialista, “o PSD tem receio de um PS que tem respostas para os problemas da habitação quando o PSD vai gastar 150 milhões na Pontinha, num PS que vai baixar impostos quando o PSD não baixa e num PS que vai impor tempos máximos de resposta na saúde e resolver o problema das listas de espera que, com Miguel Albuquerque, mais do que duplicaram.”

No decurso desta acção de contacto com a população no Funchal, Sérgio Gonçalves frisou que Miguel Albuquerque “foi incapaz, em oito anos, de dar resposta aos problemas dos madeirenses”. Para o líder socialista, “o legado de Miguel Albuquerque é a pobreza”.