O líder do grupo parlamentar do JPP na ALRAM referiu que Miguel Albuquerque, presidente do executivo regional do PSD, prometeu que iria “baixar o preço do transporte de mercadorias” e estabelecer uma ligação Ferry à Madeira mantendo a convicção que cumpriria esses objectivos ”seja lá contra quem for. Podem ter a certeza”. Mas esta promessa teve o mesmo fim de tantas outras que o presidente Miguel Albuquerque fez, “o saco roto”.
“Como se viu, Miguel Albuquerque e com a mãozinha do CDS sucumbiu aos monopólios. Em vez de estar ao serviço dos interesses económicos dos cidadãos para assim baixar o custo de vida, protege e abafa qualquer tipo de concorrência para fazer baixar os custos de transporte de mercadorias e potenciar novos mercados”, acusa Élvio Sousa.
O mesmo responsável recordou ainda que nos inícios de 2015, num debate promovido pelo Diário de Notícias da Madeira, uma personalidade ligada ao grupo de transportes de mercadorias da Região referiu que o ARMAS saiu da linha porque ela “era deficitária”. Ora essa afirmação, além de falsa, acabou por ser replicada e orquestrada pelos altifalantes dos órgãos de propaganda da Região.
“Dizer que a linha ferry era deficitária, foi uma das maiores mentiras construídas até hoje. Recentemente, o director comercial da Naviera ARMAS revelou que a ligação ferry, de passageiros e carga, não só era rentável, como se preparava para operacionalizar um segundo navio. E a verdade é que o que fez o ARMAS abandonar a linha foi o aumento de 1 milhão de euros das taxas portuárias perpetuadas pelo Governo Regional do Madeira PSD”, acusou.
Por fim Élvio Sousa afirmou que se Miguel Albuquerque desejasse cumprir esse objetivo do Ferry “contra quem for”, teria inscrito no Orçamento e PIDDAR para 2023, a desejada ligação ferry Madeira, Canárias e Portugal Continental.
