O Funchal Noticias alerta a edilidade da Ponta de Sol para a merecida homenagem a este ponta-solense na toponímia da freguesia da Madalena do Mar para que a história não possa ser apagada.
Mais vale tarde do que nunca. A letra do hino da Região chama-nos e incentiva-nos: “Em teus filhos saudosos, que além fronteiras de ti se mostram orgulhosos”. Há que recuperar a memória deste desportista.
Tendo deixado a Madeira, fixara-se em Lisboa para estudar no Instituto Superior Técnico mas, dois anos após a chegada à capital portuguesa, a paixão pelo bilhar levou-o a desistir do curso, optando pela dedicação total e por inteiro à modalidade que o apaixonava.
Impressionou quem o viu jogar nos Bilhares do Rossio, na Praça Dom Pedro IV. Em 1944, adquiriu mesmo uma quota na Sociedade Bilhares do Rossio, e através desse local Alfredo Ferraz “fez escola” e fomentou a modalidade.
Entretanto, o bilhar de competição nasceu em Portugal em 1930, com a criação da Federação Portuguesa dos Amadores de Bilhar, no Porto. A Associação Portuguesa de Bilhar seria criada em Lisboa seis anos mais tarde.
Antes disso, Alfredo Ferraz entrou em competições internacionais inscrito pela Federação de Espanha. Foi medalhado com a Prata no Campeonato Mundial de 1934 e em 1939, conquistou em Lausanne. Suíça, o título mundial de bilhar livre.
O seu nome faz parte da Toponímia de: Almada (Freguesia da Costa de Caparica); Lisboa (Freguesia de Carnide, Edital de 12-04-1995, era o Impasse B1 do Bairro da Horta Nova) junto a outros desportistas aí presentes em Ruas como Sidónio Serpa (hoquista), Herculano Pimentel (esgrimista) e Vítor Santos (chefe de redação de A Bola).