Em dia de visita à Região da ministra da Defesa, prossegue a polémica, que já fez correr alguma tinta, das reivindicações dos sindicatos e das associações representativas dos Polícias Marítimos e dos Vigilantes da Natureza, relativas às estadas de 21 dias nas ilhas Selvagens. A ministra, Helena Carreiras, descartou-se e não quis comentar aos jornalistas a situação. Quem comentou foi o almirante Gouveia e Melo, chefe de Estado Maior da Armada, que pareceu desagradado com as considerações que as associações sindicais trouxeram a lume e disse não lhes reconhecer competências de comando e coordenação no que à Marinha diz respeito, embora lhes admita legitimidade no que diz respeito aos interesses destes profissionais. Insiste na consideração de que os militares ou militarizados estão sujeitos às exigências do serviço e minimiza as suas reivindicações, considerando que a situação que gera a insatisfação decorre de necessidades operacionais.

Foi secundado nessas considerações pelo representante da República.