Miguel Gouveia realça importância dos farmacêuticos junto da população

No âmbito das Presidências Abertas da CMF, o presidente da Câmara esteve na Farmácia de  Santo António, procurando conhecer de perto o trabalho desenvolvido pelas farmácias. Foi recebido, na ocasião, por Luísa Saldanha, Directora Técnica da Farmácia, e pelos representantes Regionais das Farmácias, Carlos Delgado e Cláudia Costa.

“Esta visita permite-nos ter uma visão mais alargada daquela que tem sido a atuação dos farmacêuticos e a posição das farmácias durante esta pandemia. A Farmácia de Santo António foi das únicas que nunca fechou portas e rapidamente se adaptou à situação, e este é um trabalho que vem em consonância com o que temos vindo a realizar na Câmara Municipal do Funchal, procurando, mesmo em tempos conturbados, manter politicas de proximidade e chegar às populações”, afirmou o edil.

“Estes profissionais de saúde, que trabalham na linha da frente, criam laços de confiança com as populações que servem e são muitas vezes confidentes, psicólogos e amigos, dando-lhes a segurança que necessitam. Isto é algo que deve ser acarinhado, deve ser acutelado, porque o que a crise nos tem ensinado é que a forma descentralizada de chegar às populações é o caminho certo para ir resolvendo os problemas da crise de saúde pública”, acrescentou.

Por seu turno, os representantes da Associação Nacional das Farmácias mostraram o seu descontentamento pelo facto das autoridades de saúde da Região não terem incluído os farmacêuticos no grupo de risco para a vacinação contra a gripe. “Esta não é uma competência da Câmara Municipal do Funchal, mas estou solidário com esta causa. As pessoas procuram primeiramente soluções fora dos grandes aglomerados de saúde, seja o hospital ou o centro de saúde, e para os profissionais que desempenham uma função de tanta proximidade é essencial estar protegido, para que eles também possam depois servir com mais segurança”, opinou Miguel Gouveia.

O autarca recordou ainda o programa “Comparticipação Municipal em Medicamentos”, feito em parceria com as farmácias, e que permite ao Município do Funchal apoiar os seus munícipes com idade igual ou superior a 55 anos ou com doença crónica incapacitante, na aquisição de medicamentos. A CMF já pediu um empréstimo para fazer face ao possível aumento das necessidades de saúde que a pandemia pode trazer durante o próximo ano.