O secretário-geral do PSD-Madeira, José Prada reagiu hoje ao discurso de António Costa, em Machico, no passado sábado e à entreveista hoje publicada no DN-Madeira.
Eis a reacção:
“Há quem diga que a entrevista do Primeiro-Ministro e Secretário-geral do PS veio repor a verdade.
Eu diria que a entrevista, assim como o discurso de António Costa em Machico, vieram apenas demonstrar:
– Que António Costa não trouxe nada de novo, não fez qualquer anúncio nem confirmou rigorosamente nada daquilo que o seu candidato local tem vindo a afirmar, publicamente.
– Que António Costa passou quatro anos a prejudicar a Região e cada um dos Madeirenses e Porto-Santenses sem nunca se ter dignado a ouvir ou a corrigir fosse o que fosse e que agora, em vez de resolver, prefere sacudir as culpas e arranjar artimanhas à pressa que já não iludem ninguém.
– Que António Costa omitiu as explicações que lhe eram devidas ao povo madeirense.
– Que António Costa nunca soube nem sabe gerir – e muito menos respeitar – os princípios da solidariedade, coesão e continuidade territorial, para com a nossa Região. Teve essa oportunidade e falhou, em toda a escala.
– Que António Costa esteve bem mais interessado em falar da sua “boa governação”, do que em mostrar o que é que o seu partido podia fazer, pelos Madeirenses e Porto-Santenses.
– E, finalmente, que António Costa mentiu e continua a mentir, acreditando que é com cosmética que vai fazer esquecer aquela que foi uma das governações nacionais mais injustas, irresponsáveis e prejudiciais, para todos nós, de que há memória.
Por mais tentativas de branqueamento que se queiram fazer, o PSD/Madeira – ao contrário de António Costa e dos Socialistas locais que querem ganhar a 22 de setembro, apenas e só para saciarem a sua ambição de poder – nós nunca traímos a Madeira, nunca traímos os Madeirenses nem os Porto-Santenses e nunca traímos, acima de tudo, a nossa Autonomia.
Nunca confundimos nem iludimos ninguém.
Temos um projeto sério e responsável. Honesto. Realista.
Defendemos o que é melhor para todos, tal como defendemos sempre. E é nisso que estamos concentrados”.
