Suspensão é positiva para o próprio Dr. Macedo, unidade de Medicina Nuclear assegurada por protocolo com os Hospitais da Universidade de Coimbra

Mário Rodrigues negou que tenham falecido pessoas em consequência da superbactéria, ao contrário do que referiu o médico Rafael Macedo em sede de comissão parlamentar de inquérito ao funcionamento da unidade de Medicina Nuclear. Disse não achar normal “que se façam acusações daquela gravidade. Uma pessoa no seu estado normal não anda a insultar os outros, parece-me que não é um comportamento normal”.

O médico que está a ser ouvido agora na comissão, admitiu que as declarações de Rafael Macedo no Parlamento, pondo em causa profissionais de saúde, possam ter acelerado a suspensão do até ontem coordenador da unidade de Medicina Nuclear, uma vez que “houve quebra de confiança e até acho que foi positiva a suspensão do Dr. Rafael Macedo, para ele próprio”. Mário Rodrigues falou hoje em “suspensão”, palavra que substitui a utilizada pelo SESARAM, ontem, de “dispensa”, o que representa uma situação distinta.

Em consequência da suspensão, o atual responsável do diretor do Serviço de Reumatologia do SESARAM revelou que a unidade de Medicina Nuclear terá o seu funcionamento assegurado por duas médicas, no âmbito de um protocolo assegurado pelo SESARAM e pelos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).