Ireneu Barreto e Paulo Cafôfo relevam trabalho notável dos bombeiros profissionais

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O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, destacou ontem a criação de Unidades Locais de Proteção Civil nas zonas altas do Funchal, a passagem de Bombeiros Municipais a Sapadores, o investimento nos Bombeiros e na Proteção Civil Municipal, entre 2014 e 2016 que chegou aos 2 milhões de euros e a contratação, até 2018, de 48 novos bombeiros.

Paulo Cafôfo falava na sessão Solene das Comemorações da 10.ª Edição do Dia Nacional do Bombeiro Profissional onde foi homenageado pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais com o Colar de Mérito, a mais alta condecoração atribuída pela ANBP.

“No que respeita, por seu turno, à limpeza de terrenos, e no perímetro urbano, onde a CMF tem jurisdição, também temos feito a nossa parte e foram efetuadas, desde o início do ano passado, cerca de 700 notificações para limpeza”, revelou.

“A próxima boa notícia está já no horizonte e será a aquisição de quatro novas viaturas de combate a incêndios urbano-florestais. Um investimento de 800 mil euros, cofinanciado pelo POSEUR, e que vai responder a uma das maiores dificuldades com que os nossos profissionais se depararam nos incêndios de 2016”, adiantou.

Por seu turno, o Representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto lembrou que a Praça do Povo ‘nasceu’ da tragédia de 20 de fevereiro de 2010 e que, em matéria de tragédias, há uma bem recente, os incêndios de Agosto de 2016.

“Depois de experiências tristemente marcantes como a do ano passado, é imperioso reconhecer o esforço para atenuar as suas consequências trágicas e lembrar a importância da prevenção de novas tragédias”.

Depois secundou as exigências de valorização da carreira de bombeiros profissionais levada á cerimónia pelo presidente da Associação Nacional de Bombeiros, Fernando Curto.

“No Dia Nacional do Bombeiro Profissional devemos estar disponíveis para reconhecer que esta é uma carreira profissional, cuja componente de risco e de inteira disponibilidade em prol do próximo tem de ser devidamente considerada”, rematou Ireneu Barreto.