Fotos: Rui Marote

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e vários responsáveis governativos, entre os quais o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, a directora regional de Cultura, Natércia Xavier, e o director de serviços de Museus e Património, Francisco Clode de Sousa, estiveram esta tarde no Largo do Pelourinho, visitando os trabalhos de recuperação e enquadramento arqueológico das ruínas do antigo forte de São Filipe.

O nosso repórter fotográfico esteve lá e registou os momentos em que os elementos do Executivo conviveram com os arqueólogos que têm trabalhado no local, bem como a forma como se pretende dar destino turístico àquele local de interesse histórico, onde também em tempos passou a rua mais antiga da Madeira, cujas pedras originais ainda lá estão, e onde se situou o pelourinho que era centro da vida da cidade, e também o local onde eram castigados os criminosos e se procedia a execuções ou punições, perante o olhar entretido da populaça.

O que se pretende, aparentemente, é implantar no local informação adequada ao visitante, quer nacional, quer estrangeiro, que poderá contemplar de cima, da zona dos varandins, as ruínas do forte com vários séculos, um dos primeiros baluartes implantados no arquipélago, e compreender e imaginar como o mesmo foi no passado, que funções desempenhou e como se processava a vida quotidiana naquele espaço.

Entretanto, recorde-se que um museu de arqueologia, no qual deverão ser exibidos alguns objectos encontrados no local, deverá ainda ser instalado no Forte de São Tiago, na zona velha da cidade, local que até recentemente albergava o Museu de Arte Contemporânea do Funchal, entretanto transferido para o Centro das Artes Casa das Mudas, na Calheta.

Miguel Albuquerque viu as suas dúvidas esclarecidas e ilustradas as intenções em relação a este projecto, através de maquetes e planificações. Também teve oportunidade de ver uma parte do capitel do pelourinho original, que ‘sobreviveu’ até aos nossos dias.