Explicações nos portos, precisam-se

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Rui Marote

Quem ordenou, quem comprou? São duas perguntas que aguardam resposta mas que se impõem, no porto do Funchal. Vejamos: no cais sul, o parque de estacionamento, só utilizado duas vezes em dois anos, está encerrado. Há mais de um ano foi colocada maquinaria, cancelas e câmaras, nunca utilizadas.

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Na rampa de acesso ao varadouro de São Lázaro, foram também colocadas câmaras e material para colocar a entrada, há dois meses. Nunca utilizado. Estamos à espera que o material enferruje e que o prazo de validade caduque? No caso do cais sul, na Avenida do Mar, trata-se de um espaço que poderia render alguma verba aos portos e até postos de trabalho. Explicação?

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Já agora, recordemos também as mangas de acesso de passageiros à gare marítima da Pontinha. A manga existente junto ao Forte do Ilhéu nunca foi utilizada, mas está avariada. A outra manga, desde a inauguração, só foi utilizada meia dúzia de vezes. Os navios de cruzeiro nem querem saber se há mangas. Utilizam as suas próprias escadas ou as dos portos.

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Se uma das mangas fosse utilizada, os passageiros teriam acesso às lojas no primeiro piso e ao café. Como não têm, 90 por cento das lojas estão desocupadas e o café está às moscas.

Quanto perde o porto de rendas em espaços que estão vazios?

Quanto às mangas, o tempo de validade está a chegar ao fim. Um negócio que foi adquirido a espanhóis, quando a marca é alemã. Alguém que nos explique tudo isto…