Fotos: Rui Marote
Foi hoje da responsabilidade dos chineses, precisamente os inventores do fogo de artifício, a responsabilidade de desenhar criações de luz e cor nos céus nocturnos do Funchal, por onde, algures de quando em vez entre as nuvens, despontava uma amarelada lua. No âmbito do Festival do Atlântico que decorre já desde o dia 4 e até ao próximo dia 25 de Junho, o espectáculo piromusical de hoje, a cargo de uma empresa de Pequim, uniu melodias chinesas, tradicionais e modernas, com o fogo propriamente dito.
Estas apresentações, recorde-se, promovem uma competição entre as empresas pirotécnicas em questão, submetendo-as à votação do público através da Internet e de tômbolas colocadas em locais estratégicos da cidade do Funchal (nomeadamente no cais da cidade no dia do próprio espectáculo, em centros comerciais e nas instalações da Secretaria Regional do Turismo).
O espectáculo de hoje pretendeu evocar impressões da localidade de Jiang, a sul do rio Chang Jiang. A Ucrânia e a Itália foram os países que protagonizaram os espectáculos anteriores.
A empresa responsável foi a Beijing Zhong Fa Pyrotechnics, que empreendeu um espectáculo com vinte minutos de duração, caracterizado por uma calma harmonia sublinhada pela música, embora apostando mesmo assim em momentos mais emocionantes. De qualquer modo, foi sem dúvida um momento artístico, e que, como é costume, atraiu muito público, o qual, mais de uma hora antes, já se concentrava ao longo de toda a Avenida do Mar, cais e pontos privilegiados como o Parque de Santa Catarina, para ver os foguetes subirem ao céu e pintá-lo de cores vivas.