O partido Juntos pelo Povo (JPP) volta a colocar o dedo na ferida relativamente ao subsídio de mobilidade, aproveitando para tal o que se passa nesta altura de férias da Páscoa.

Tal como aconteceu no Natal, refere um comunicado de imprensa enviado às Redacções por esta força política, esta quadra pascal volta a colocar a descoberto as falhas do subsídio de mobilidade.

“Nas alturas em que há uma maior procura pelo destino Madeira, torna-se difícil conseguir tarifas com direito a reembolso, o que obriga aos residentes a desembolsar quantias na ordem dos 500 euros, para poder viajar entre a Madeira e o continente. Há situações profissionais, familiares ou até de saúde, que não permitem marcar viagens com antecedência e, nestes casos, quem pretende viajar depara-se com preços elevados, em classes que já não são elegíveis para usufruir de reembolso”, critica o JPP.

“Estes valores absurdos das passagens aéreas voltam a demonstrar que o princípio da continuidade territorial não está a ser assegurado e comprovam que as medidas recentes não servem verdadeiramente os interesses dos madeirenses. Neste cenário, somos portugueses de segunda.

O subsídio de mobilidade continua a revelar-se como uma das mais flagrantes decepções deste governo PSD, revelando-se não só pouco eficaz em responder aos objetivos de coesão territorial, como também em termos sociais, já que impõe obstáculos no alívio económico das famílias”, critica o partido que começou em Santa Cruz.

Para o JPP, este é um cenário que se reveste de maior importância e que é necessário modificar, quando os madeirenses continuam dependentes do transporte aéreo.

“A linha marítima prometida pelo presidente Miguel Albuquerque, antes das eleições, continua a ser uma miragem”, finalizam.