“A hora da mudança está a chegar!”, exultava esta noite Sérgio Gonçalves, prevendo já uma vitória sua nestas próximas legislativas de domingo.

No comício de encerramento da campanha socialista, no Parque de Santa Catarina, o candidato do PS deixou claro acreditar que os madeirenses querem alternância governativa, vendo nos socialistas as soluções para os problemas da Região. E também porque o Governo Regional está “moribundo” e sem respostas aos problemas.

Recordando os mais de 17 mil madeirenses que foram obrigados a deixar a sua terra na última década por falta de oportunidades, Gonçalves disse que “quem tem de emigrar agora é Miguel Albuquerque, é o PSD, é o seu governo”.

O presidente do PS recuperou as declarações de Miguel Albuquerque de que se demite se não tiver maioria absoluta. “No próximo dia 24 de Setembro, vamos fazer a vontade a Miguel Albuquerque e vamos votar no PS”, desafiou.

Repetiu as promessas de baixar os impostos, repor o subsídio de insularidade de 2% para todos os funcionários públicos, aumentar o complemento regional para idosos para 100 euros, promover a habitação cooperativa e celebrar contratos-programa com todas as autarquias para construir habitação a custos controlados, entre outras. Prometeu também um ferry entre a Madeira e o continente.

Denunciou ainda o “clima de medo” que o PSD e o Governo Regional tentam incutir nos madeirenses para tentar impedir que votem no PS. Exemplificou com o pagamento do subsídio Covid apenas hoje, último dia de campanha eleitoral, quando a pandemia foi em 2020 e 2021. Por outro lado, censurou o medo incutido nos idosos, dizendo que se o PS governar a Madeira vão deixar de receber a sua pensão. “Isso não é verdade”, desmistificou.

“Não tentem fazer os madeirenses de parvos”, concluiu.