PSD assume também a bandeira da causa animal

A candidatura social-democrata ‘Somos Madeira’ veio reclamar-se, hoje, também defensora da causa animal. E salienta o “exemplo” que tem sido dado pelo PSD e pelo Governo Regional na defesa desta bandeira, “assumindo-se como pioneiros, no nosso país, ao proibir o abate dos animais de companhia e errantes, e no regime de apoio financeiro às associações de protecção animal”.

Numa visita à Associação Animad, a candidata Ana Sousa lembrou que a Madeira foi a primeira região do país a proibir a eutanásia de animais de companhia saudáveis, através de uma proposta do PSD, tendo esta sido uma prioridade assumida na anterior legislatura, voltando a posicionarse como defensora da ética no tratamento dos animais com a criação do médico-veterinário por município e, já na atual legislatura, com a criação também da figura do Provedor do Animal.

Ana Sousa refere que o que se pretende é criar as condições para que a Madeira continue a se afirmar como uma Região reconhecida como amiga dos Animais, através de uma estratégia regional para a protecção e bem-estar dos mesmos, salientado que os municípios têm nesta matéria um papel fundamental.

Frisou ainda a importância das parcerias com as associações de defesa dos Animais para que possam continuar a realizar o bom trabalho que tem sido feito ao nível da prevenção do abandono, do acolhimento, tratamento e adopção dos animais.

Relevou o reforço no apoio a estas associações, tanto no que se refere ao número de associações envolvidas como ao valor que é disponibilizado.

“Este ano serão apoiadas 12 associações, mais duas do que em 2022, num valor global de cerca de 215 mil euros, mais 36 mil euros, comparativamente ao ano passado”, disse, reiterando que estas associações têm dado um contributo decisivo também no crescimento da consciência  colectiva.

Não obstante o aumento da oferta das respostas e dessa consciencialização para o bem-estar dos animais, a candidatura ‘Somos Madeira” destaca a importância de reforçar os meios físicos, humanos e financeiros, sendo crucial a participação dos municípios na concretização do que está já previsto na legislação, como por exemplo a efectivação do médico veterinário em todos os concelhos, assim como para a concretização de uma estratégia concertada de esterilização, numa articulação entre entidades públicas e privadas, com o envolvimento dos cidadãos.