Detidos na Madeira ligados a agências de viagens e reprografias

A Polícia Judiciária está a investigar o caso.

A RTP avançou hoje que há cinco detidos na operação ‘Rota do Viajante II’, que são residentes na Madeira e se encontram ligados a agências de viagens e a reprografias. Amanhã serão levados para Lisboa, para serem ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal de Loures na quinta-feira, por causa de uma suposta burla milionária.

Segundo esta televisão, a Polícia Judiciária efectuou buscas em Lisboa, Loures e na Região Autónoma da Madeira (RAM), nos concelhos do Funchal, Santa Cruz e Câmara de Lobos.

Em causa está a prática dos crimes de associação criminosa, burla qualificada, falsificação ou contrafacção de documentos e branqueamento de capitais, no âmbito de “criminalidade altamente organizada”.

A investigação terá apurado que os arguidos desenvolveram um esquema criminoso visando obterem lucros ilegítimos através do subsídio social de mobilidade, relacionados com centenas de viagens inexistentes, no valor global de reembolsos indevidos superior a meio milhão de euros.

“O plano passava pela angariação de residentes da Região, a quem eram fornecidos documentos necessários ao levantamento deste subsídio e previamente falsificados, como passagens áreas, bilhetes e reservas, facturas e recibos, que, acompanhados por elementos da rede criminosa, apresentavam documentação forjada em estações dos CTT do continente e, assim, recebiam o reembolso pago pela Estado”.