O edil funchalense classificou como longa mas produtiva uma reunião mantida hoje na CMF com a secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, em que se abordaram 2dados concretos e soluções concretas, que já tínhamos apresentado ao Ministério da Administração Interna, já em Dezembro de 2022″. A autarquia quer “soluções rápidas” e de “curto prazo”.
“Naturalmente que estão identificados os problemas, estão identificadas as situações”, continuou Pedro Calado, apontando que a autarquia até compreende alguma dificuldade, que é nacional, de implementação de medidas práticas.
“Agora, aquilo que pedimos foi um olhar mais atento sobre uma realidade que hoje afecta muito as Regiões Autónomas, que é uma realidade que, felizmente, ainda não chegou ao Continente” e que tem a ver com a introdução das drogas sintéticas a uma velocidade muita rápida.
“Agora por parte da SEAI houve uma medida concreta que era a formalização dos Contratos Locais de Segurança”, estando a autarquia disponível para isso. Aliás, disse, “estamos disponíveis para subscrever todas e quaisquer soluções”, mas de forma rápida.
Sobre estas medidas, no imediato, o presidente da CMF, salientou que a autarquia reconhece todo o trabalho, esforço e profissionalismo da PSP, um trabalho muito positivo e em articulação com a CMF e Juntas de Freguesia, inclusive com reuniões quinzenais.
Porém, há uma lacuna e uma falta de efectivos da PSP no terreno, não de equipamentos, até porque relembrou o Governo Regional tem ajudado a equipar a PSP.
Dos polícias que vêm para a Região este ano – 36 – cerca de 35 vão para o Aeroporto da Madeira, “para substituir o trabalho do SEF”, daí o pedido por parte da autarquia do reforço efectivo de mais meios humanos, dada a situação como o aumento de turistas e de eventos no Funchal , nem que seja para ter um efeito dissuasor e também para uma segurança visível para toda a população.