CDU aponta Forte de S. João Baptista em Machico como um “escangalhanço” do regime

A CDU levou a cabo hoje, em Machico uma iniciativa que aponta o Forte de São João Batista como um dos exemplos do que chama os “escangalhanços” do regime.

Edgar Silva referiu, na oportunidade, que “o Governo Regional tem sido completamente incapaz de concretizar uma acção de protecção do Forte de São João Batista, em Machico, e tem manifestado uma incompetência crónica para desenvolver um projecto de recuperação deste edifício classificado como Património Cultural da Região Autónoma da Madeira”.

Segundo Edgar Silva, “a reabilitação deste Forte do século XVII há muito que é um dever do Governo Regional da Madeira. No entanto, continua a ser escangalhado todo este importante património histórico. O Governo Regional, há décadas, deixa em ruínas este lugar patrimonial da História do primeiro povoamento destas ilhas”.

De acordo com Edgar Silva, “o Forte de São João Batista é um dos mais claros exemplos do que são os “escangalhanços” do regime. A Região dispõe deste importante lugar histórico e prefere o “escangalhanço”. Em vez de cuidar do Património Cultural, os governantes fomentam a sua destruição. Ou seja, os “escangalhanços” do regime são estes processos escandalosos de destruição do património da Região, são estas situações de ataque ao que é do interesse público regional, são os muitos acontecimentos que atentam contra o desenvolvimento desta Região Autónoma”.

A CDU pretende apontar não só o “escangalhanço” instalado em Machico, como em tantos outros lugares desta Região, mas também colocar a exigência de uma intervenção com rigor histórico, dado que o património cultural não pode nem deve sofrer.

Os comunistas insistem: “O Forte de Machico não pode ser privatizado! Não se pode permitir que este património passe para as mãos de negociantes do sector privado. Não pode acontecer com o Forte de Machico o mesmo que se passou com o Forte de Nossa Senhora da Conceição. Aquele Forte da Pontinha, no Funchal, outro dos “escangalhanços” do regime, foi privatizado e descaracterizado o património regional. Já basta de “escangalhanços”, insurge-se.