O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, visita amanhã, pelas 11 horas, na Quinta Magnólia – Centro Cultural, a exposição Travessia, de Guilherme Parente.
A mostra reúne um conjunto de trabalhos de pintura de diferentes fases do artista, conjunto este elaborado em técnica mista sobre tela e em técnica mista sobre madeira, pastel e aguarelas.
Estes trabalhos vão poder ser vistos nas salas do piso 1 do Centro Cultural, até ao final do mês de janeiro de 2023.
Sobre o autor
Guilherme Parente nasceu em Belém, Lisboa, em dezembro de 1940. Iniciou os seus estudos em pintura no começo dos anos sessenta na Sociedade Nacional de Belas Artes, com o Mestre Roberto Araújo e realizou cursos de gravura na Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses.
Entre 1968 e 1970, estudou na Slade School, em Londres, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo como mentor o Professor Bartolomeu Cid dos Santos. Em 1970, teve a sua primeira exposição individual, na Galeria de Arte Moderna da S.N.B.A. em Lisboa.
Em 1973 entrou para a direção da Sociedade Nacional de Belas-Artes, onde ficou até 1989
Em 1976 integrou o grupo “5+1”, constituído pelos pintores João Hogan, Júlio Pereira, Teresa Magalhães, Sérgio Pombo, Guilherme Parente e pelo escultor Virgílio Domingues.
Em 1983 executou os primeiros trabalhos para fundição e iniciou a pintura em azulejo na Oficina 59, em 1984.
Já em 1986, voltou a Londres, de novo como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, para tirar um curso de holografia.
Ao longo da sua carreira já foi galardoado em diversas ocasiões: em 1975 ganhou o Prémio Malhoa, em 1989 venceu o Prémio de Pintura da Sociedade Nacional de Belas Artes e em 1992 o Prémio da 1.º Bienal da AIP.
Desde 1970 realizou diversas exposições individuais e coletivas, não só em Portugal, mas um pouco por todo o mundo, em países como Estados Unidos da América, França, Itália, Inglaterra, Índia e até em Macau. Na Madeira expôs, a título individual, em 1990 e em 2007.
Está representado no Ministério da Cultura, na Fundação Nacional Soares dos Reis, no Museu Nacional de Arte Contemporânea, na Fundação Calouste Gulbenkian e no Museu Machado de Castro, entre outras coleções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro.