O dirigente do PSD-M, Miguel Albuquerque, mostrou-se agradavelmente surpreendido pela forma “brilhante, acutilante, inteligente e convicta” como decorreram os trabalhos da Universidade Jota que chegou ao fim. Albuquerque, reiterou, hoje, a importância de contar com as novas gerações naquele que é o caminho para o futuro da Madeira e que passa pela economia tecnológica e digital.
“O Futuro da Madeira passa pela inovação e pela tecnologia e estamos a trabalhar para termos as nossas novas gerações mais qualificadas, mais preparadas e com maiores rendimentos”, declarou, referindo: “Quem não quer, que fique para trás”.
“Nós estamos aqui para liderar e para estarmos na vanguarda desta transição digital e é fundamental contar convosco”, reforçou, deixando claro que a Madeira não pode continuar dependente “de pessoas que não sabem o que querem”.
“Vivemos num Estado que fez da mediocridade, da subsidiodependência e do salário mínimo o grande objectivo nacional, mas todos sabemos que o futuro da Madeira não é viver de subsídios nem é garantir o salário mínimo nacional como o grande objectivo das novas gerações, muito menos é tributar as grandes empresas que são necessárias com impostos absolutamente loucos”, criticou.
“Esta Universidade veio ao encontro daquilo que é necessário, que é preparar o nosso partido para uma continua renovação de quadros na defesa daqueles que são os nossos princípios e os nossos ideais”, afirmou, ainda, o presidente do PSD/Madeira, lembrando que a sua geração fez uma aprendizagem por si própria mas que existem, transversalmente, tanto agora como no passado, três condições essenciais para quem está na política: “primeiro, ter convicções – um político que não acredita na sua prática nem nos princípios e valores que defende não tem qualquer futuro – segundo, ter clareza, saber o que somos, para onde vamos e o que queremos ser, assumindo um discurso claro e nunca o discurso equivoco e, em terceiro lugar, ter estratégia e capacidade de renovação”. Princípios que, considerou, foram essenciais para o sucesso do Partido ao longo da sua história.
Perante os jovens, o dirigente reiterou o quadro de bipolarização política que se vive na Região: “De um lado estamos nós, as forças do progresso, do desenvolvimento e da Autonomia que fizeram a Madeira moderna e, do outro lado, estão os servos e serventuários do centralismo, a esquerda e o Partido Socialista”, acusou.
Por seu turno, Bruno Melim afirmou que “a meia centena de jovens que sai, hoje, desta Universidade formada e mais capacitada para enfrentar o futuro percebe melhor do que nunca as limitações e os constrangimentos da Autonomia e percebe, também, o quão fundamental é afirmar esta luta não contra ninguém, mas, sim, pela Madeira. Pela liberdade do povo Madeirense e nunca contra Lisboa ou seja quem for porque, para nós, em primeiro lugar estão os Madeirenses, está a Madeira e o seu bem-estar”.
Já o “Reitor da Universidade Jota 2022”, Miguel de Sousa, fez questão de frisar os grandes desafios que a Madeira enfrenta, desafios esses que têm de ser superados em conjunto e contando com as novas gerações, numa luta que é para reforçar.