A CDU promoveu um debate público subordinado ao tema “Direitos dos Trabalhadores e Lei do Trabalho”, no qual participou João Lizardo, advogado especialista do Direito do Trabalho e Herlanda Amado, cabeça de lista pelo círculo da Madeira. No mesmo foram debatidas as dificuldades com que são confrontados milhares de trabalhadores.
Neste quadro de dificuldades apresentadas a cabeça de lista da candidatura, Herlanda Amado, criticou a forma como os vários governos têm retirado direitos aos trabalhadores.
“Assumimos a questão do Trabalho, e do direito a trabalho com direitos, como uma questão fundamental e prioritária a ser resolvida no plano da Assembleia da República. Existem questões especificas de cada Região do País, que os candidatos por cada círculo eleitoral, farão tudo para que seja debatidas na Assembleia da República, que terão impacto directo na vida das populações das várias Regiões, mas existem áreas de intervenção que obrigatoriamente tem implicação em todo o território português, e uma delas é a Lei do Trabalho”.
Herlanda Amado, disse que “sendo verdade que existem questões especificas da Região que necessitam de uma intervenção séria e determinada, que permita a quem viva nesta Região Insular, ver garantida outra qualidade de vida com direito a ter direitos, e que a nossa candidatura tem dado voz a tanto descontentamento por toda a Região, a verdade é que sem ser revista esta Lei que impõe agravamentos dos direitos, que impõe a precariedade e impõe os baixos salários, não se resolvem os problemas dos trabalhadores e das suas famílias.
É necessário alertar que agora devido ao período de campanha eleitoral, as promessas vão-se somando, “chegando ao ridículo de apresentar propostas, ditas de outra forma, que os próprios chumbaram”, refere Herlanda Amado.
“Quando a CDU apresentou propostas para a revogação desta lei “castradora” dos direitos, quando a CDU apresentou proposta do aumento geral de todos os trabalhadores, quando a CDU apresentou a proposta de aumento do salário mínimo nacional, quando a CDU apresentou propostas para que fossem garantidas as 35 horas de trabalho a todos os trabalhadores, todos estes “castradores de direitos” chumbaram, e que diferença faria na vida de cada um dos trabalhadores desta Região”, indigna-se a candidata.