Afinal o incidente com os passageiros transportados na companhia de bandeira inglesa British Airways no aeroporto CR7 e o SEF não passou de um braço-de-ferro, em que os pilotos do avião não aceitaram que os passageiros deixassem a aeronave e fossem para uma sala do aeroporto. Retidos no interior do avião sem pôr pé em terra, 3h45 Londres-Funchal, mais 3h45 de regresso e 3h30 na placa totalizam a bonita soma de 10h20. Somos conhecidos pela hospitalidade, mas neste caso infeliz a culpa não é nossa. A companhia aérea, as entidades inglesas e os próprios passageiros desrespeitaram as regras. A Madeira ficará contudo certamente afectada, tendo em conta o peso que aquele mercado tem para Região. Comemos por tabela: fechámos o porto do Funchal e por este caminho (forças externas) querem fechar as portas de entrada na ilha. Muita tinta ainda vai correr.
A recente conferência de imprensa do Governo, entretanto, nada trouxe de novo, para além de um reforço de alertas.
Quanto ao fogo de artifício, as opiniões dividem-se. Uns querem foguetes, outros são contra esta pirotecnia, considerando desejável transferir o maior cartaz madeirense para o próximo ano.
Os funchalenses são aconselhados a ver o fogo em casa, deixando o cais, Pontinha e outros pontos estratégicos para os visitantes dos outros concelhos Porque não distribuir umas trombetas para substituir os apitos dos navios de cruzeiro, e ao mesmo tempo afugentar este maldito vírus, a lembrar o derrube das muralhas de Jericó? O departamento de animação da SRTC vai criar espaços devidamente assinalados mantendo o distanciamento. Está-se mesmo a ver que vai resultar. O Estepilha recomenda o desenho do jogo da macaca, ou o jogo da roda sem lenço…
Quanto aos visitantes que cheguem sem teste, cumprem recolher obrigatório num hotel da zona da Praia Formosa e podem ver o fogo pela televisão…
Agora que os bares as tascas e os restaurantes “cumprem as regras”, a ameaça recai nos centros comerciais aos quais o povo acorre aos “magotes” ignorando as regras como se nada estivesse a acontecer. “Festa é festa”, mas o “patriarca” já ameaçou com o encerramento destes espaços. Que se lixe a economia porque a saúde está em primeiro lugar, diz-se.
Estepilha, que se vão os anéis mas fiquem os dedos.
Bom Natal para todos.
