
De acordo com uma nota governamental, pelo quarto ano consecutivo, prosseguem os programas de monitorização dos recifes artificiais criados pelo afundamento das corvetas General Pereira d’Eça (CORCEIRA – Madeira) e Afonso Cerqueira (CORDECA – Porto Santo).
Depois da campanha de Verão, que decorreu no Porto Santo entre 4 e 14 de Julho de 2020, a equipa do CIIMAR-Madeira responsável por este projecto, juntamente com elementos do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), iniciou esta semana os mergulhos de monitorização do recife CORCEIRA, com a temperatura e a visibilidade da água do mar a ajudar nos trabalhos, refere a informação feita chegar à nossa Redacção.
À semelhança do que sucedeu no Porto Santo com a CORDECA, os investigadores apontam, de igual forma, que a CORCEIRA está não só a atrair diversas espécies de peixes, como também está a criar a sua própria comunidade residente. Exemplo disso são os bodiões juvenis que foram observados em Dezembro de 2019 e que agora estão mais crescidos. Estes peixes encontram no recife não só refúgio e habitat, como também alimento, graças às algas e invertebrados que tem colonizado a estrutura do navio.
O trabalho vai continuar durante a próxima semana, de modo a cobrir a totalidade dos seis locais que, na Madeira, constituem as estações de amostragem do programa de monitorização.