Jejum intermitente

Muito se tem falado ultimamente sobre o jejum intermitente. Este assenta num modelo em que durante 14 ou 16 horas (que inclui as horas de sono)  não há ingestão de nenhum alimento, e noutro formato 5:2, em que se come 5 dias por semana e se jejua dois dias.

Este tipo de dieta é utilizado com o objetivo de emagrecimento, e os seus defensores afirmam que tem benefícios nomeadamente a melhoria no funcionamento das células, porque ao estarmos em jejum as células acabam por ter que ir buscar energia na forma de açúcar, o que significa que os microrganismos celulares convertem gordura em energia, o que por sua vez contribui para acelerar o processo de emagrecimento, equilibra os níveis de açúcar no sangue e diminui a inflamação do organismo.

Na realidade uma pessoa perderá peso sempre que haja uma efetiva redução calórica, ou seja , sempre que a ingestão alimentar seja inferior aos gastos energéticos, e isto é independente do tipo de dieta que se siga, sendo para tal de fundamental importância a adesão estrita ao plano alimentar.

Mas perder peso só por si não pode ser o objetivo! Há que atingir um peso adequado, com um índice de massa corporal  (IMC) saudável e um bom estado nutricional, sem défices nem excessos, que permitirão ter um melhor estado de saúde.

Em relação a este tema, a  Ordem dos Nutricionistas num comunicado de imprensa de 28 de junho de 2020, reforça que, qualquer regime alimentar deve ter por base evidência científica robusta, ser prescrito por um nutricionista, de modo a garantir equilíbrio nutricional e a evitar perceções erróneas.

PERSONALIZAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR:

Antes de iniciar qualquer  dieta, ou plano de emagrecimento procure um Nutricionista que o ajude a personalizar as melhores estratégias para si face aos seus objetivos, atividade e preferências.

Consulte o seu nutricionista!