Miguel Tristão Teixeira sai da direcção nacional do CHEGA por discordar do voto favorável à suspensão da Lei de Finanças Regionais

O madeirense Miguel Tristão Teixeira decidiu, no passado dia 7 de junho, pedir a demissão da direcção nacional do partido CHEGA.

“Foi uma demissão de protesto contra a votação do partido que votou a favor da ” suspensão do art,16 e 40 da lei das finanças regionais”, explica o próprio em comunicado.

Tal votação foi contra a indicação regional, por conseguinte contra as orientações no sentido de voto.
“A autonomia do partido na região não foi salvaguardada, apesar de estar demissionário da direcção regional, ainda não fui substituído”, revela.
“A não suspensão da lei das finanças regionais iria certamente provocar a queda do Governo Regional da Madeira, ou obrigar a redução da estrutura do governo. Não seria por um voto que faria a diferença, visto os deputados do PS- Madeira terem votado a favor da suspensão, mas foi tudo ao contrário que o partido apregoa, de ser um partido anti-sistema, e não alinhado. Votou para ficar bem na foto para com os madeirenses? se sim é pena”, revela.
É do conhecimento que o Presidente do partido anunciou que se iria demitir, o qual faria cair toda a direcção, mas até à data ainda não a comunicou à mesa, mantendo assim toda a direcção em funções.
“Fico assim livre também, da obrigação de respeitar uma directriz tomada no último conselho nacional do passado dia 30, que não permite que a direcção nacional e seus membros apoiem qualquer candidatura, pois pretendo apoiar um candidato a uma distrital”, remata.