O partido Aliança esteve ontem, quinta-feira, no Funchal junto à Assembleia Legislativa Regional da Madeira. Uma oportunidade para falar da posição do partido sobre as áreas da economia que o partido considera fundamentais no próximo quadro comunitário 2021/27.
O cabeça de lista deste partido começou por prestar homenagem ao falecido professor Diogo Freitas do Amaral, enaltecendo a sua carreira académica e política, assim como o seu sentido de estado, considerando que “Diogo Freitas do Amaral prestigiou Portugal”.
De seguida o partido assumiu o compromisso de que elegendo algum candidato, o mesmo estará sempre disponível para prestar contas e para trabalhar em sintonia com o parlamento regional na defesa dos superiores interesses do povo da Madeira e do porto Santo.
Referindo-se ao acordo estabelecido em 2012 entre o Governo regional e o Governo da República, ambos do PSD, para a concessão dum empréstimo à região no valor de 1.500 milhões de euros a uma taxa de juro superior à paga pela República, o Aliança entende que “não faz sentido uma vez que todos somos portugueses e é imoral que a República continue a cobrar taxas de juro mais elevadas à Região Autónoma da Madeira do que o valor que paga”.
“Entendemos que faltou capacidade de diálogo ao governo regional e de iniciativa aos parlamentares da Madeira na República. Consideramos que os deputados representam o povo e não os partidos políticos. “Nunca um deputado da Aliança deixaria de defender os superiores interesses dos Madeirenses e dos Porto-Santenses por base de qualquer disciplina partidária, como o fez no passado e bem o Dr. Rui Barreto”, exemplificaram.
Os deputados do partido Aliança, no parlamento nacional “vão ser autênticos embaixadores da Região, relembrando diariamente que “Portugal e a União Europeia também se fazem e muito nas regiões autónomas”-
Entende o partido que o novo quadro comunitário 2021/2027 deve ser aproveitado para:
- Apostarmos na nova economia, que necessita e muito de competências, nesse sentido principal aposta deverá passar por melhorar o sistema educativo regional, que a nível da formação têm que passar do mais ou menos para a excelência.
- Apoiar as pequenas e médias empresas na sua transformação económica, que passa pela inovação;
- Aproveitar o acordo de Paris, para alterar o nosso modelo de desenvolvimentos, pois o combate às Alterações Climáticas, levam-nos a sem qualquer dúvida ter o desenvolvimento sustentável como base do nosso projecto económico, teremos de ter apoios para termos uma Madeira mais «verde», sem emissões de carbono, e para tal a aposta nas linhas de investimento para a transição energética, para as energias renováveis para a agricultura biológica e para evitar as perdas de água potável.