PDR em defesa do CINM perante a União Europeia

O PDR emitiu uma nota em defesa do CINM na União Europeia, sublinhando quer um dos pontos que o PDR-M defende nestas Legislativas 2019 é o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), também conhecido por Zona Franca da Madeira, que formalmente foi criado nos 80 e “constitui um importante instrumento de atracção de investimento externo e contribui para o desenvolvimento económico regional e para a modernização, diversificação e internacionalização da economia da Madeira”.

Segundo o ponto de vista do Partido Democrático Republicano (PDR-M), a criação do Centro Internacional de Negócios da Madeira permitiu o desenvolvimento de actividades fora dos sectores tradicionais, o que fez com que a economia regional ultrapassasse a estagnação que sofria devido a sua dependência quase exclusiva a actividades como a agricultura, pesca, e Turismo.

“O CINM, desde a sua criação, gerou um conjunto de resultados quantitativos e qualitativos, entre os quais se destaca a contribuição de cerca de 21% para o PIB da Madeira; a criação de postos de trabalho, directos e indirectos, na sua maioria altamente qualificados; receitas significativas para os cofres da Região, para além dos milhões de euros em contribuições fiscais das empresas e dos trabalhadores do CINM, que demonstram a importância que teve no desenvolvimento da economia regional, através das suas principais áreas de atividade: Zona Franca Industrial, Registo Internacional de Navios e Serviços Internacionais e Serviços financeiros (esta última extinta em 2011, na nossa opinião por falta de capacidade negocial do nosso governo)”, refere um comunicado às Redacções.

O mesmo prossegue para afirmar que o impacto no mercado de trabalho “foi muito positivo pois permitiu oportunidades de emprego para jovens licenciados (e não só) bem como a recuperação de quadros activos madeirenses, desempregados que muitas das vezes eram obrigados a emigrar. Não esquecendo que o valor dos ordenados pagos no CINM supera a média nacional e aproxima-se muito das médias europeias”.

“Em face do exposto e desta importância na economia regional, no âmbito de mais investimento, mais postos de trabalho, mais produtividade, mais consumo, mais crescimento económico, é importante defender o CINM na União Europeia, e perante a opinião pública mundial, afirmando a sua estrutura como Zona Franca ( comércio livre) e não como Off-Shore, como por vezes e erradamente alguns fazem passar. É importante promover a transparência do CINM, nos mercados mais prestigiados à escala mundial, através de workshops, seminários, conferências e missões promocionais internacionais, para o seu respeito e credibilidade perante todos os agentes económicos”, postula o PDR.

“Por fim, mas não menos importante, consideramos que a posição accionista privada no CINM deveria ser minoritária, pois daria outra transparência e credibilidade, perante a União Europeia”.