Aliança defende uma série de medidas para a educação e os professores

O partido Aliança marcou hoje presença junto a diferentes escolas da Madeira. Após contactar com professores, encarregados de educação e alunos, o seu cabeça de lista ao final da manhã declarou que todos os professores devem ter direitos iguais de eleger e ser eleitos para os órgãos de gestão da escola. Por outro lado, os mandatos dos responsáveis pela gestão dos estabelecimentos de ensino deve ser limitado a três mandatos, propõe o Aliança, que considera também necessário “definir a escola como um espaço de cidadania e de justiça”.

“Todos os docentes que nos últimos oito anos tiverem três contratos completos, devem vincular imediatamente. O programa de recuperação do tempo de serviço deve ser efectivo, sem quotas nem alíneas. A avaliação docente deve ser simplificada, envolvendo os órgãos da escola. Os docentes com mais de 55 anos que necessitem, devem ter acesso ao programa regional de pré-reforma. Devem ser contratados funcionários para a escola. Em quatro anos, o actual secretário anunciou a entrada de funcionários em todos eles. Mas esta nunca aconteceu”. Combater o assédio moral e acabar com benefícios apenas para chefias e sindicalistas são outras medidas preconizadas por este partido.

O Aliança quer ainda reduzir o número de alunos por turma ( 8 na creche e pré-escolar; 14 a 16 no 1º, 2º e 3º ciclos) e 16 a 18 no ensino secundário); apostar no mérito, na cultura madeirense, na ciência, nas línguas, nas artes e no desporto; definir para cada aluno um projecto individual, de excelência ou de recuperação de competências ao invés de perpetuar dificuldades e chumbar alunos; apoiar individualmente ou em grupos de 5 no máximo os alunos luso-descendentes; universalização gratuita da creche e do pré-escolar; melhorar a qualidade da alimentação e promover o consumo de produtos frescos regionais.