O advogado madeirense Paulo Pita da Silva denunciou ontem, na sua página pessoal da rede social Facebook, o estado de degradação do prédio destruído recentemente por yum incêndio, na baixa do Funchal, no Largo do Pelourinho e Travessa da Malta, bem como a presença de toxicodependentes “a se injetarem em plena luz do dia”, apontando responsabilidades à Câmara do Funchal e fazendo votos para que o novo líder autárquico, que é Miguel Silva Gouveia, possa tomar medidas que não têm ocorrido até ao momento.
“Em que estado está a minha cidade”, começa por escrever o advogado., continuando o relato do seu escrito: “Às 12h30m três toxicodependentes em plena luz do dia ‘protegidos’ pelos destroços do prédio incendiado, abandonado, negligenciado a se injectarem na frente de todos e à luz do dia no meio dos carros. Fecharam (câmara municipal) a rua por segurança e, agora só detritos a cair e doentes da droga, ainda mais a colocarem a descarada em causa a saúde pública. Frequentes são as inúmeras zaragatas diárias, chamamos a PSP e dizem que não podem passar. Chamamos a CMF na aplicação Alerta Funchal e nada se passa. Estas pessoas estão em pôr em perigo a saúde pública, são restos de seringas e agulhas a céu aberto protegidos por um edifício negligenciado. Espero mesmo que o novo Presidente da CMFunchal atue. Certamente estou certo que actuará em conformidade. A rua está encerrada ao trânsito desde a 2ª semana de Março deste ano e desde aí nunca mais houve um intervenção. Março, Abril e Maio, mais de 3 meses passados, mais de 90 dias e continuamos assim. Pior, cada dia pior. Alguém que olhe por esta cidade, por esta zona nobre. Soluções, coimas aos proprietários negligentes, expropriação de utilidade pública e interesse jurídico da chaminé…. qualquer coisa. Continuar não pode ser a solução…Estão a espera de quê?! mais incêndio uma desgraça roubos violentos?!”
