Dia do vigilante da Natureza segunda-feira com a presença de Miguel Albuquerque

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, participa, na próxima segunda-feira, dia 4 de fevereiro de 2019, pelas 13 horas, no auditório do Colégio dos Jesuítas, nas comemorações do Dia do Vigilante da Natureza.

Segundo uma nota de imprensa, o corpo de Vigilantes da Natureza foi criado pela Região em 1993 e é um serviço auxiliar de polícia tutelado pela Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais, composto por 36 elementos.

Os membros do Corpo asseguram uma vigilância em permanência (365 dias/ano) nas Reservas Naturais das Ilhas Desertas e Ilhas Selvagens e ainda vigilância diária nas áreas protegidas da Ilha da Madeira e Porto Santo.

Da sua atividade releva-se o trabalho nas Ilhas Selvagens, onde, para além do cumprimento das suas atribuições, têm sido o garante da soberania de Portugal naquela área do Atlântico, bem como em todo o maciço montanhoso, onde se destaca a floresta Laurissilva, Património Mundial Natural da UNESCO.

Releve-se ainda o contributo dado para a conservação da “freira-da-madeira”, ave marinha endémica da Ilha da Madeira, uma das aves marinhas mais raras do Mundo, e que chegou a ser considerada extinta nos finais da década de 1960.

Também relevante a colaboração no sucesso de vários projetos de preservação de espécies, como o lobo-marinho e o seu habitat.

Para além da fiscalização, vigilância e apoio direto a trabalhos de conservação, o Corpo de Vigilantes da Natureza tem ainda um vasto e importante papel em outras áreas, como a sensibilização da população para as boas práticas ambientais e salvaguarda da biogeodiversidade, a recolha e encaminhamento de animais selvagens, especialmente aves marinhas e rapinas e o apoio em emergências às comunidades locais.

Recorde que, entre agosto de 2017 e dezembro de 2018, o Governo Regional investiu cerca de 141 mil euros na aquisição de uma embarcação semirrígida de deslocação rápida, de botes pneumáticos e motores fora de borda, de novos uniformes, de equipamentos de comunicação (8 estações de comunicação SIRESP, 14 radiotelefones VHF de comunicação marítima e 2 telefones satélite, dos quais um colocado nas Ilhas Selvagens e outro nas Ilhas Desertas) e de equipamentos informáticos, como computador e tablets com cartões 4G.

Foram ainda realizadas, em 2018, várias ações de formação: Trabalhar em Segurança, Informar para a Prevenção; Rede SOS Vida Selvagem; Curso de Socorrismo; Ecossistemas da Plataforma Continental Alargada e do Mar Profundo Português; Porto Santo Reserva Biosfera da UNESCO; Projeto LuMinAves: Recuperação de fauna selvagem; Comunicações (SIRESP e VHF); Apresentação de estudo científico sobre aranhas, géneros Dysdera e Hogna.