CMF desmente acusações do MPT-Madeira, que denunciou perseguição de funcionários municipais

Foto Rui Marote

A Câmara Municipal do Funchal veio hoje considerar “deplorável” a posição pública assumida esta manhã pelo MPT-Madeira, que acusa a edilidade de perseguir funcionários municipais, “por razões que não se percebem muito bem quais são, a não ser o habitual e confrangedor alarido público através do qual o MPT-Madeira tenta sobreviver com qualquer um dos seus comunicados”.

“Este partido, cujo líder é deputado na Assembleia Municipal do Funchal, mas eleito por um outro movimento relativamente obscuro, chamado de Nova Mudança, e criado deliberadamente à medida para confundir os eleitores nas Autárquicas de 2017, tenta alimentar o delírio de que é uma entidade séria e moralista, quando toda a gente tem perfeita noção de que, à falta de qualquer proposta ou de qualquer ideias, as acusações do MPT-Madeira são uma vergonha que não é para levar a sério”, critica o executivo da CMF.

O executivo de Paulo Cafôfo considera que “acusações deste calibre são graves e merecem sempre uma tomada de posição pública, em nome do bom senso, da honestidade intelectual e do respeito por si próprio e pelas instituições”. A CMF afirma que o MPT-Madeira “não pode ter provas daquilo que não existe, restando à autarquia reportar a situação da forma adequada às estâncias [sic] legais para o efeito”.

Um dia após a integração histórica de colaboradores precários nos quadros da Câmara Municipal do Funchal, e do anúncio de que, em termos de orçamento para 2019, o investimento em pessoal aumentará três milhões de euros, graças a uma valorização dos Recursos Humanos municipais sem paralelo na última década, e que tem assegurado progressões nas carreiras, mobilidade intercarreiras e lançamento de novos concursos para mais de 200 postos efectivos de trabalho, é quase redundante a autarquia ter de responder a este tipo de insinuações do MPT-Madeira, refere o comunicado enviado às Redacções.