Câmara do Porto Santo lembra que “herdou em 2017 uma situação financeira muito débil” e refere que tem reduzido prazos de pagamentos

Idalino Vasconcelos
Liderança do social democrata Idalino Vasconcelos diz que “sem aumentar os encargos dos nossos munícipes, temos vindo a equilibrar as contas municipais resolvendo as contingências judiciais que o anterior executivo não conseguiu”.

A Câmara Municipal do Porto Santo reagiu aos indicadores apontados no anuário da Ordem dos Técnicos de Contas Certificados (OCC), referente a 2017, sobre a situação financeira dos municípios e publicado nos últimos dias, sublinhando que os mesmos resultados vêm, relativamente ao município do Porto Santo, “reafirmar que o atual executivo herdou em 2017, uma situação financeira muito débil e que tinha nas mãos uma proposta do partido socialista para aderir ao saneamento financeiro e consequentemente aumentar impostos e taxas”.

Diz o município liderado por Idalino Vasconcelos, na sua página do Facebook, que “tendo tomado posse no final de 2017 e sem tempo para corrigir os erros do passado, apenas nos foi possível nesse ano, realizar um apuramento do endividamento real e projetar num horizonte de 4 anos, uma recuperação financeira alicerçada simultaneamente numa reorganização da autarquia que lhe permitisse também efetuar investimento”.

Esclarece, ainda, que “hoje, e não tendo ainda terminado todo o projeto de recuperação financeira, podemos afirmar que o nosso prazo de pagamentos já era ao primeiro semestre de 2018 de 136 dias e a expectativa é que chegue ao final do ano apenas com faturas em dívida a 60 dias. Adicionalmente liquidamos substancialmente passivos das ações em tribunal e negociámos planos de pagamento dentro dessas ações”.

Refer, também, que “assim e sem aumentar os encargos dos nossos munícipes, temos vindo a equilibrar as contas municipais resolvendo as contingências judiciais que o anterior executivo não conseguiu. No entanto, não é intenção do atual executivo governar em função de um ranking financeiro, mas sim, criar condições na autarquia, para que se possa proporcionar qualidade de vida à nossa população, lutando pelos interesses dos porto-santenses”.