
Pedro Lourenço, Vanessa Barradas e Ulisses Andrade. São três jovens estudantes da Universidade da Madeira, apaixonados pela arte, nomeadamente pelo design.
Recentemente, num repto da reitoria da UMa, colaboraram no design e toda a produção do stand da instituição no evento ExpoMadeira 2018, um projeto coordenado por Shujoy Chakraborty e Sérgio Lemos. Uma missão que foi cumprida com sucesso, inspirada no “ADN” da Universidade. Gostaram do desafio e o público também. “A recetividade superou as nossas expetativas. Constatámos que o público em geral valoriza a inovação e o design, o que consolida o nosso papel”, afirma Pedro Lourenço.

É sabido que o mercado de trabalho para os jovens artistas não se afigura fácil. Mas, como apregoa o poeta, o sonho alimenta a vida. Por isso, faz parte dos ideais destes jovens apostar na carreira académica e abrir um estúdio de design.
A pedido do FN, os jovens deram a conhecer os seus projetos e ideais.
Funchal Notícias: são estudantes de Arte e Design na UMa. Qual o nome da vossa licenciatura e o que pretendem fazer de futuro?
Ulisses Andrade: A nossa equipa tem um “background” distinto, sendo que o Pedro e a Vanessa são licenciados em Design e eu em Arte e Multimédia. Atualmente, estamos na fase final do mestrado em Design dos Espaços. Relativamente ao futuro, ambicionamos progredir na carreira académica e, em simultâneo, criar um estúdio de Design.
FN: Como perspetivam o mercado de emprego na Madeira?
Vanessa Barradas: A insularidade define o panorama geral, uma vez que nos encontramos num meio pequeno. Consequentemente, o mercado revela-se algo competitivo.
FN: Que balanço fazem à vossa participação na ExpoMadeira 2018? Que projeto levaram e qual a recetividade?
Pedro Lourenço: Foi-nos solicitado pela Universidade da Madeira a criação de um stand para a ExpoMadeira 2018 no qual seriamos responsáveis por todo o processo, desde o design, produção e construção do mesmo, e que este refletisse o caráter da Universidade. A recetividade superou as nossas expetativas. Constatámos que o público, em geral, valoriza a inovação e o design, o que consolida o nosso papel. Posto isto, o balanço foi muito positivo.
FN: Como vê o futuro das artes em Portugal em termos de colocação profissional e recetividade da sociedade?
Pedro Lourenço e Vanessa Barradas: O Design, que é um conceito recente, ainda não é entendido na sua amplitude. Assim sendo, a entrada no mercado é um pouco mais trabalhosa. Grande parte da população vê o Design como um produto final, não entendendo todo o processo, no entanto, os produtos resultantes de alguns projetos são cada vez mais bem recebidos e apreciados.
FN: Quais são os vossos projetos de futuro?
Vanessa Barradas: Como referiu o Ulisses anteriormente, gostaríamos de progredir na carreira académica com a finalidade de enriquecer o nosso conhecimento e possivelmente a criação de um estúdio de Design.