PCP quer que orçamento para 2018 contemple verba maior para prevenir situações de risco

Os deputados do PCP estiveram hoje numa acção política para alertar para a necessidade do Orçamento da Regional para 2018 reforçar a dotação orçamental para responder a situações que representam risco, para as populações, decorrentes da aluvião de 20 de Fevereiro de 2010.

No sítio da Casa Branca, freguesia de Santo António, o deputado do PCP, Ricardo Lume considerou “triste”, passados que estão quase oito anos da aluvião de 20 de Fevereiro de 2010, constatar que “existem localidades como por exemplo o Poço do Morgado; o Curral Velho; o sitio da Casa Branca, o Caminho dos Moinhos e  sítio dos Três Paus, que continuam a necessitar de intervenções para garantir a segurança de pessoas e bens, pois em muitas situações as obras de reconstrução foram feitas junto das estradas principais, deixando zonas de risco sem qualquer intervenção, algo que é bem visível no sítio da Casa Branca junto ao Ribeiro do Trapiche”.

A proposta de Orçamento Regional para 2018 contempla apenas 300 mil euros para a regularização e canalização de cursos de água de pequena e média dimensão, valor que o PCP considera insuficiente para dar resposta às necessidades das populações.

“O Governo Regional continua empenhado em derramar mais de 22 milhões de euros em betão pelas ribeiras de Santa Luzia, Ribeira de João Gome e de S. João, estreitando os leitos das mesmas, opção que no nosso entender potencia riscos, em vez de dar prioridade às zonas que foram mais afectadas pelo temporal de 20 de Fevereiro de 2010 que ainda representam riscos para as populações”, disse Lume.

É necessário que o Governo Regional altere prioridades, a fim de garantir a segurança das populações que esperam e desesperam pelas intervenções nas margens das linhas de água e nas escarpas que tardam a chegar, apontou o parlamentar comunista.