
O movimento de cidadãos Mais Porto Santo, candidato às eleições autárquicas de 1 de Outubro, lamenta que “ao fim de mais quatro anos a Escola EB+S Dr. Francisco Freitas Branco, no Porto Santo, continue privada de fundamentais obras de requalificação e associa-se à luta da Associação de Pais e Encarregados de Educação daquele estabelecimento de ensino”. Ao mesmo tempo, condena “o aproveitamento político do ainda presidente da Câmara Municipal em relação a esta situação”.
José António Castro, candidato à Câmara, considera que o atual presidente da Câmara “vem agora dizer que estará presente na manifestação de luta que foi marcada pela Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da Escola EB+S Dr. Francisco Freitas Branco, para o dia 18 de Setembro, às 8 horas, em defesa de uma melhor educação, quando nada de positivo fez para resolver os graves problemas da única escola secundária que temos no Porto Santo, porque insistiu sempre numa política de distância e de confronto para com o Governo Regional, sem nunca respeitar as necessidades e vontade dos porto-santenses”,

O candidato diz que “depois de um longo mandato marcado por uma distância incompreensível da população, vem agora o presidente da Câmara a tentar disfarçar atitudes irreflectidas, com pedidos de desculpa aos porto-santenses em todos os comícios e colagem a movimentos independentes sem fins políticos, como é o caso da referida associação, que eram perfeitamente evitáveis se tivesse lutado verdadeiramente pelos interesses do Porto Santo”.
José António Castro, que lidera este movimento “Mais Porto Santo”, quer “promover o diálogo com todas as instituições, só assim teremos mais e melhor Porto Santo. Não basta, por exemplo, dizermos que estamos preocupados com necessidade de termos obras da nossa escola secundária e limitarmos a nossa acção ao conflito e tecendo acusações constantes ao Governo Regional. Sem nunca nos rebaixarmos, é preciso sensibilizar as autoridades competentes com outro tipo de intervenção, com paciência e astúcia. E, infelizmente, isto nunca será possível com esta vereação, que nem consegue dialogar internamente e que está em permanente altercação com grande parte das pessoas que contribuíram para que fosse eleita há quatro anos”.
O candidato refere que o “Porto Santo precisa, naturalmente, de uma escola condigna e de apoiar de forma mais humana os seus alunos, com a aquisição de materiais escolares, e os estudantes universitários de excelência”. “É isso que propomos à população e que iremos cumprir”.