O Ministério Público (MP) requereu o julgamento em tribunal coletivo de um arguido pela prática um crime de incêndio florestal agravado e de 3 crimes de homicídio.
Segundo uma nota hoje divulgada pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, no essencial está indiciado que o arguido, em 08.08.2016, ateou um incêndio em matos na freguesia de S. Roque, no Funchal, o qual, devido às condições atmosféricas que se faziam sentir e à continuidade arbustiva existente no local, se propagou em diversas direcções.
Durante 3 dias o fogo consumiu uma área florestal de aproximadamente 1.928 hectares e destruiu diferentes bens –residências, instalações industriais, quintas com valor urbanístico, ambiental e histórico, vida animal e manto herbácio- propagando-se até ao centro da cidade.
O incêndio provocou ainda a morte de três pessoas.
O arguido encontra-se em prisão preventiva.
O inquérito foi dirigido pelo MP do DIAP do Funchal com a coadjuvação da PJ.