A CDU empreendeu uma acção política junto ao Conjunto Habitacional do Canto do Muro, no Funchal, para denunciar a inércia dos governantes do PSD/CDS na preservação e beneficiação do parque habitacional público.
O deputado da CDU denunciou que “no Funchal nos últimos dois anos foram demolidas e interditas mais habitações públicas do que foram construídas”.
Deu como exemplo o Conjunto Habitacional do Canto do Muro III. Já em 2019 foi identificada a necessidade de garantir obras estruturais nos três blocos de apartamentos que o constituem. Em 2020 muitos dos moradores deste Bairro tiveram de sair das suas habitações a titulo provisório para garantir a segurança de pessoas e bens, e as necessárias intervenções para a beneficiação das infraestruturas.
Já este ano, em consequência da tempestade Óscar, a situação de perigo agravou-se e um dos blocos teve de ser evacuado, deixando 41 pessoas desalojadas, que foram acolhidas no RG3 e outras foram para casas de familiares, lembram os comunistas.
Ricardo Lume referiu que “passados que estão mais de 3 anos da identificação do problema nada foi feito e a degradação dos prédios continua a se intensificar, colocando em suspenso a vida de quem residia neste bairro”.
“Não é aceitável que numa altura em que existem tantas carências habitacionais existam habitações públicas fechadas por opção ou por inercia dos governantes do PSD/CDS”, considera.
O porta voz da iniciativa da CDU concluiu dizendo ser fundamental garantir as obras previstas para assegurar a beneficiação do Conjunto Habitacional do Canto do Muro, assim como garantir que as habitações públicas servem para as pessoas viver e não para estarem fechadas a se degradar.